micro | macro [pavilhão]
As sessões acontecem de 30 em 30 minutos.
Cada sessão tem 11’ de duração e o público é convidado a assistir na sua íntegra.
Limitação é de 25 pessoas, atingido este número solicita-se aos visitantes que esperem para a sessão seguinte.
Os visitantes devem tirar os sapatos à entrada.
É proibido pisar a placa de inox que está no chão.
Visitantes que sofrem de epilepsia não devem assistir à sessão.
A entrada de menores de 16 anos fica reservada a autorização dos respetivos responsáveis, que os acompanharão durante a sessão.
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Fotografia: André Delhaye
O convite feito a Ryoji Ikeda para conceber um pavilhão temporário no Parque enquadra-se numa prática continuada de convidar artistas para criar e instalar trabalhos no património natural de Serralves. O projeto estende-se a outros participantes, nomeadamente ao arquiteto Nuno Brandão Costa.
A intenção de Ikeda é proporcionar uma experiência cinemática intensa, criando no pavilhão um ambiente imersivo que combina arquitetura, instalação e música, comparável ao de uma sinfonia. O artista refere-se a este projeto como o culminar de dezoito anos de trabalho.
A face exterior da estrutura tem um acabamento imaculado, como uma escultura amorfa sem significado: um “monólito negro” que procura a simplicidade na perfeição da forma, este objeto pretende transmitir a experiência do todo, com uma cumplicidade suplementar entre exterior e interior. O seu objetivo, como o da metafísica ou do esoterismo, é a pureza visual.
Ryoji Ikeda (1966, Gifu, Japão), um dos mais destacados compositores eletrónicos e artistas visuais do Japão, explora as características essenciais do próprio som e de elementos visuais como a luz, tanto através da precisão matemática como da estética matemática. Ikeda impôs-se como um dos poucos artistas internacionais que conseguem trabalhar convincentemente no cruzamento entre o universo sónico e o visual: orquestra de modo elaborado som, materiais visuais, fenómenos físicos e noções matemáticas em performances ao vivo e instalações imersivas. Para além da sua atividade apenas musical, Ikeda tem trabalhado em projetos de longa duração que se traduzem também em livros e CDs.
Nuno Brandão Costa formou-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) em 1994, onde se doutorou em 2013 e leciona desde 1999. Foi assistente dos Professores Domingos Tavares e Pedro Ramalho, e é atualmente professor auxiliar do Projeto 4, unidade curricular que lecciona desde 2001. Com José Miguel Rodrigues, foi coordenador da opção E — “Teoria e Práticas de Projeto” — do programa de doutoramento da FAUP.
conceito e composição: Ryoji Ikeda
computação gráfica e programação: Norimichi Hirakawa, Ryo Shiraki, Tomonaga Tokuyama
arquiteto: Nuno Brandão Costa
encomenda da Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto
A exposição recebeu o apoio de Corticeira Amorim e Fundación Almine y Bernard Ruiz-Picasso para el Arte.
Este projeto contou com o apoio imprescindível do programa S+T+ARTS, promovido pela Comissão Europeia.
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Galeria da Imagens
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