Resultando da adaptação e ampliação da antiga garagem da Casa de Serralves, situada no limite nascente do Parque, a Casa do Cinema Manoel de Oliveira dialoga de uma forma coerente com todo o património edificado da Fundação de Serralves. O projeto de Álvaro Siza preserva o caráter e a configuração do edifício existente, destacando-se as remanescências da intervenção de Marques da Silva, chamado pelo Conde de Vizela a alterar o edifício original, com o intuito de o enobrecer e não destoar do contexto das obras de renovação da casa e dos jardins envolventes. Como se lê na memória descritiva do projeto de Álvaro Siza, "é difícil definir com rigor o alcance exato dessa intervenção, mas os seus traços mais salientes são o lajeado de granito que abrange todo o piso térreo do edifício, uma laje de betão para a cobertura do espaço de garagem e cantarias para emoldurar os vãos exteriores”.
Anexo a este edifício foi construído um segundo corpo, cujo volume e alinhamento se assumem na continuidade do existente, com platibanda de remate à mesma cota e cobertura em duas águas, no prolongamento da anterior. As principais diferenças entre os dois volumes revelam-se no desenho dos alçados e na cobertura do novo edifício, onde a telha dá lugar a um revestimento em chapa de zinco.
A Casa do Cinema dispõe de duas salas de exposições e espaços de trabalho situados nos dois pisos da construção existente, acolhendo o novo edifício um auditório de 59 lugares, o arquivo, espaço de investigação e salas do serviço educativo, às quais se acede através de uma longa galeria aberta com vista panorâmica sobre o jardim envolvente.
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