No dia 15 de abril celebramos o Dia Mundial das Artes. Embora a arte possa ser feita de elementos intangíveis – uma ideia, uma canção ou um gesto – ela também toma corpo por intermédio de materiais. A madeira do Buxo, um arbusto bastante presente nas margens do Rio Douro, em Trás-os-Montes e no Alentejo faz parte desta história. Muito utilizada para fazer ferramentas, também é usada na construção de instrumentos musicais e esculturas.
O artista português Alberto Carneiro, nascido em São Mamede de Coronado, Santo Tirso, conhecia muito bem a sua textura fina, a sua resistência e a sua cor amarelo claro. Tendo começado a sua prática artística como santeiro, trabalhou diversas vezes com a madeira desta árvore.
Na obra da Coleção da Fundação de Serralves, “Árvore: Mandala de Fogo” (1989-1990) o artista dá-nos a vivenciar toda a beleza estética desta madeira na escultura que celebra a natureza ao mesmo tempo que enuncia o poder de transformação da arte.
Alberto Carneiro, Árvore: Mandala de fogo, 1989 - 1990
Madeira de buxo. 280 x 300 x 320 cm. Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto.
Aquisição em 1991
Para celebrarmos, não somente o Dia Mundial da Arte, mas também a obra deste grande artista, falecido em 15 de abril de 2017, propomos o exercício:
“O que é que o artista Alberto Carneiro faria?”
1. Reúne pequenos pedaços de madeira (qualquer uma) que tiveres em tua casa.
2. Observa com muita atenção as ranhuras, os detalhes, a forma e o cheiro destes fragmentos. Observa os desenhos que estes compõem.
3. Agora, inspirado(a) por estas formas que tal fazeres mesmo a pergunta: “O que é que o artista Alberto Carneiro faria?”
4. Que tal agora soltares a imaginação, fazeres uma série de esculturas e fotografar com o telemóvel cada resultado?
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