Uma das qualidades do Parque de Serralves é a diversidade do seu património arbóreo e arbustivo. Este inclui mais de 8000 exemplares de plantas lenhosas, representando sensivelmente 230 espécies e variedades, nativas (autóctones) e exóticas (alóctones).
Da flora autóctone fazem parte algumas espécies raras, como o teixo (Taxus baccata, espécie em risco de extinção em Portugal), e outras representativas da flora portuguesa, tais como o pinheiro-manso (Pinus pinea), o pinheiro-bravo (Pinus pinaster), o castanheiro (Castanea sativa), o sobreiro (Quercus suber), o carvalho-alvarinho (Quercus robur), o azevinho (Ilex aquifolium, protegido por lei), o pilriteiro (Crataegus monogyna), o folhado (Viburnum tinus) e a aveleira (Corylus avellana).
No que respeita à flora alóctone, a diversidade de espécies e de origens no Parque é vasta. Podem ser observados: liquidâmbares (Liquidambar styraciflua), tulipeiros-da-Virgínia (Liriodendron tulipifera) e sequóias-gigantes (Sequoiadendron giganteum) dos EUA; cedros-do-Atlas (Cedrus atlantica), cedros-do-Líbano (Cedrus libani) e cedros-dos-Himalaias (Cedrus deodara); castanheiros-da-Índia (Aesculus hippocastanum, que ao contrário do que o seu nome indica é nativo dos Balcãs), rododendros-arbóreos e numerosas variedades de camélias (Camellia japonica), com origem asiática, entre muitas outras.
Este valioso património foi objeto de um trabalho exaustivo que contou com a colaboração da Universidade de Aveiro e do CIBIO-InBIO, que incluiu a identificação das espécies e georreferenciação dos exemplares e o desenvolvimento de uma plataforma para centralizar a informação. Assim, o público pode, por um lado, ter acesso ao levantamento feito e, por outro, utilizar o seu conteúdo para fins científicos e educativos.
Os utilizadores têm acesso à listagem e descrição de cada espécie e à identificação de cada um dos exemplares; têm ainda a possibilidade de explorar o Parque através da aplicação de inúmeros critérios, desde a origem das espécies, à zona do Parque onde a espécie se encontra, ao tipo de folha, época de floração e frutificação, entre outros.
Esta plataforma é também utilizada na gestão e manutenção do próprio Parque, incluindo ainda um Herbário clássico em depósito na Universidade de Aveiro, representativo das espécies presentes no Parque de Serralves, cuja reprodução e inclusão na base de dados garante o seu acesso e consulta digitais.
Levantamento georeferenciado das árvores e arbustos do Parque.
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