RESERVAS DA BIOSFERA
TERRITÓRIOS SUSTENTÁVEIS, COMUNIDADES RESILIENTES – DIÁLOGOS LUSÓFONOS
Evento híbrido (online e presencial) de
acesso gratuito, com inscrição obrigatória:
Presencial e Online através deste link
O link de acesso será enviado no dia
anterior à Conferência
A
Conferência “Reservas da Biosfera: territórios sustentáveis, comunidades
resilientes - Diálogos lusófonos”, a realizar nos dias 28 e 29 de Junho na
Fundação de Serralves (Porto, Portugal), constitui um evento oficial das
celebrações do programa global UNESCO MAB 50º Aniversário, que tem como objetivo
apresentar o conjunto das Reservas da Biosfera Lusófonas[1], a sua relevância
patrimonial e valioso contributo para o desenvolvimento dos territórios. O
evento constituirá uma oportunidade para dar a conhecer o património natural e
cultural das Reservas da Biosfera, mas também as vivências que as tornam
singulares. A conservação dos valores naturais em harmonia com as atividades
humanas, tendo em vista a prosperidade e o bem-estar das comunidades
residentes, é o desígnio que levou a UNESCO à criação do Programa MaB – Man and
the Biosphere - há exatamente 50 anos. A conferência assinalará um momento de
celebração deste aniversário do Programa MaB, congratulando a decisão histórica
e visionária da UNESCO ao afirmar uma estratégia de desenvolvimento pioneira na
senda da sustentabilidade planetária. O Programa MaB está na base da
constituição das 714 Reservas da Biosfera classificadas à escala global,
territórios justamente considerados laboratórios vivos de sustentabilidade. A
sua salvaguarda é parte de uma vontade/motivação universal para a conservação
dos ecossistemas naturais e dos serviços que prestam à humanidade, integrando
as comunidades e a atividade económica, numa coexistência dialogante e
inclusiva com vista ao bem-estar e à prosperidade sustentável dos territórios
em que se inserem.
[1] Castro Verde, Corvo, Gerês-Xurês, Graciosa, Fajãs de São
Jorge, Flores, Transfronteiriça Meseta Ibérica, Paúl do Boquilobo, Santana
Madeira, Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional, Berlengas Peniche e Porto
Santo
Programa Completo
Programa Workshop 29 Junho
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Helena Freitas doutorou-se em
Ecologia pela Universidade de Coimbra, em colaboração com a Universidade de
Bielefeld, Alemanha, em 1993, e realizou um pós-doutoramento na Universidade de
Stanford, EUA, entre 1994 e 1996. É Professora Catedrática na área da
Biodiversidade e Ecologia no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra desde 2003, e detentora da
Cátedra Unesco em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento
Sustentável desde 2014 (http://unescobiodiversitychair.uc.pt/?lang=en).
Foi Vice-Reitora da Universidade de Coimbra entre 2011 e 2015, com o pelouro
das Relações Institucionais, Museus e Desporto. Entre 23 de outubro de 2015 e
10 de março de 2016 foi deputada e vice-presidente do Grupo Parlamentar do
Partido Socialista. Entre 10 de Março de 2016 e 18 de julho de 2017 foi
Coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, tendo
coordenado o Programa Nacional para a Coesão Territorial (www.pnct.gov.pt,
Diário da República n.º 226/2016, Série I, de 2016-11-24).
Helena Freitas integrou o Conselho Geral da Universidade de Coimbra
(2009-2011), foi Diretora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra de
2004-2012, tendo elaborado e coordenado
o seu programa de requalificação, Presidente da Liga para a Proteção da Natureza (1999 – 2002), primeira
Provedora do Ambiente e Qualidade de Vida da cidade de Coimbra (2002 - 2005),
fundadora e Presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia (2004 - 2013) e
Vice-Presidente da Sociedade Europeia de Ecologia (2009 - 2012).
Atualmente, é Coordenadora da unidade de investigação Centre for Functional
Ecology – science for people and the planet (cfe.uc.pt), Coordenadora
científica do FitoLab - Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes
(www.ipn.pt/laboratorio/fitolab), e integra o Conselho Científico do
Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra. Em Julho de 2019
integrou o comité europeu para a adaptação às alterações climáticas, incluindo
a transformação societal. Desde Agosto de 2019 representa Portugal no IPBES.
As áreas científicas de especialidade relacionam-se com: Ecologia; Ecossistemas
Mediterrânicos; Floresta e Agricultura; Ecologia e Gestão de espécies exóticas
e invasoras; Conservação da Natureza, Biodiversidade; Fisiologia da árvore;
Diversidade de Plantas e Fungos; Tolerância ao Stress e Bioremediação; Política
ambiental; Bioenergia; Conservação da Natureza; Ecologia microbiana; Ecologia e
Sociedade. Foi coordenadora ou participante em vários projetos e consórcios
nacionais e internacionais, incluindo o Millennium Ecosystem Assessment.
Orientou ou coorientou 20 dissertações de mestrado e 34 teses de doutoramento.
É autora em mais de 300 publicações científicas internacionais indexadas e
várias obras de promoção e divulgação da ciência. Publica regularmente na
imprensa nacional e regional, em particular sobre ambiente, territórios e
sociedade, planeamento e políticas de desenvolvimento com base no conhecimento.
Em março de 2000 foi-lhe atribuída a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique
pelo Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio.