Coletivo LOA, NKISI
O MUSEU COMO PERFORMANCE
O MUSEU COMO PERFORMANCE
Horário: 15:30 - 20:00
Instalação
11 SET 10:00 - 20:00
12 SET 10:00 - 17:00
Quatro entidades
elementares, recetáculos de forças cósmicas, testam os limites do corpo num
desejo transfigurador da matéria. Exploram as possibilidades de transcendência
através da ativação mágica do espaço performativo, laboratório de iniciação
ritual aos mistérios do invisível. Guiados por dispositivos sónicos robóticos e
mutações lumínicas, estes seres desafiam a perceção da realidade. Associada ao
espetáculo foi desenvolvida uma instalação que propõe um confronto
hologramático com um nkisi nkondi, uma figura de poder portadora de forças
sobrenaturais. Esta proposta instalativa estabelece uma relação fantasmagórica
entre o espetador e objeto de museu que ganha vida e assombra as relações de
dominação colonial a que foi sujeito, revelando e restituindo a sua capacidade
mágica.
Direção Artística: Gil
Mac
Intérpretes Criadores:
Ana Rita Xavier, Cláudio Vidal, Dori Nigro, Wura Moraes
Música, construção e
programação: Tiago Ângelo
Investigação e vídeo:
Gonçalo Mota
Desenho de luz: Nuno
Patinho
Interatividade:
Grandpaslab
Coordenação de
produção: Liliana Abreu
Apoio à direção:
Rodrigo Malvar
Apoio ao movimento:
Vânia Rovisco
Apoio na investigação:
Ana Stela Cunha
Apoio figurinos: Mário
Calisto
Co-produção: Teatro
Oficina e Mafagafa
Apoio residências: Projecto Agit Lab, CRL -
Central Elétrica, gnration, Oficinas Do Convento, Sonoscopia
Associacão
Apoio: Direção-Geral das Artes
Relacionado
O coletivo
LOA reúne músicos, performers, artistas visuais, investigadores e espíritos
ancestrais, convocando pensamentos e ações mágicas, que subvertem fronteiras
conceptuais estereotipadas e fragmentam narrativas imperialistas. O LOA
trabalha a partir de cosmogonias afro-atlânticas propondo disrupções
performáticas pós-coloniais que se materializam em espaços de resistência
criativa.