LANÇAMENTO DO CATÁLOGO E CONVERSA
Leonilson: Drawn 1975-1993
‘LEONILSON: DRAWN 1975-1993’
Acesso gratuito presencial ou online, mediante inscrição obrigatória através deste link.
O link de acesso, para participação online, será enviado a cada um dos inscritos
Lançamento do catálogo da exposição ‘LEONILSON: DRAWN 1975-1993’ com apresentação de Philippe Vergne, diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, seguida de conversa com Agustín Perez Rubio, curador e crítico de arte espanhol, e os artistas Leda Catunda e Luiz Zerbini (participação online), mediada por Inês Grosso, curadora-chefe do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
Leda Catunda e Luiz Zerbini, conceituados artistas brasileiros pertencentes à chamada Geração 80, foram amigos e colegas do artista, tendo partilhado atelier e colaborado com o Projeto Leonilson ao longo destes anos. Leda Catunda é uma das autoras com um ensaio no livro, e Luiz Zerbini um dos colecionadores com obras representadas na exposição.
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LUIZ ZERBINI nasceu em São Paulo em 1959, vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. Zerbini usa uma paleta rica e luminosa numa variedade de assuntos diferentes, desde paisagens, paisagens urbanas e cenas domésticas até aquelas com uma intenção mais obscura ou até abstrata. Ao justapor estilos e técnicas, padrões orgânicos e geométricos, campos de luz e sombra, cria efeitos óticos que convidam à contemplação. É um artista que multiplica constantemente as possibilidades formais relacionadas com a sua pintura e rejeita qualquer potencial estagnação da fórmula estabelecida, dificultando a definição de qualquer linearidade na sua produção.
Em 1982 formou-se em Belas Artes pela Fundação Armando Alvares Penteado em São Paulo. Desde cedo estudou pintura com José Van Acker e mais tarde estudou fotografia com Carlos Moreira e aguarela com Dudi Maia Rosa.
Membro da chamada Geração 80, que voltou a promover a pintura como meio principal, muitos dos seus primeiros trabalhos são pinturas. Desde então tem trabalhado com escultura, vídeo, desenho e fotografia. Em 1984 participou da famosa exposição 'Como vai você, geração 80?' no Parque Lage, no Rio de Janeiro. Em 1995, recebeu o Grande Prêmio de crítica na categoria artes visuais da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo (APCA).
Em 2015 Zerbini teve uma importante exposição individual no Galpão Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil. Recentemente, também foi alvo de importantes pesquisas de meio de carreira na Casa Daros, Rio de Janeiro (2014); Instituto Inhotim, Minas Gerais (2013); e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2012).
Ele já expôs em galerias e museus em todo o Brasil e no mundo e representou o Brasil em Bienais notáveis, incluindo a Bienal de São Paulo (2010 e 1987); Bienal do Mercosul (2001); Bienal de La Havana (2000); e a Bienal Internacional de Cuenca (1996).
Nos últimos anos, Zerbini participou de algumas exposições na Fondation Cartier pour l'art Contemporain. Uma delas, Nous Les Arbres (2019), foi especialmente importante para a carreira de Zerbini.
Zerbini desenvolveu uma forte relação com a floresta amazônica nos últimos anos, pois visitou a região algumas vezes, incluindo uma comunidade indígena no Parque Nacional do Xingu (2014). Essa relação influenciou o vocabulário de sua pintura e o início da produção de monotipias (2016).
Faz parte do renomado grupo Chelpa Ferro, participantes da 20ª Bienal de São Paulo.