SESSÃO DE CINEMA

SESSÃO DE CINEMA: AS PINTURAS DO MEU IRMÃO JÚLIO EM CONTEXTO

DOMINGOS NA CASA DO CINEMA: MANOEL DE OLIVEIRA E O CINEMA PORTUGUÊS 1

com apresentação de Susana Viegas, professora e investigadora de cinema

House of Cinema
11 JUN 2023 | 18H00

Todos os filmes serão apresentados na sua língua original.

Por motivos de força maior o programa poderá ser alterado.


Os filmes As Pinturas do Meu Irmão Júlio, Chagal – Breve a Lua, Lua Cheia, Virá Aparecer, Sophia de Mello
Breyner Andersen
e Jaime são apresentados em novas cópias digitais provenientes da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.

Acesso

Bilhete (1 sessão): 3€

Estudante/Jovem, Maiores de 65 e Amigos de Serralves: 1,5€

O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.

11 jun as pinturas irmao julio em contexto
As Pinturas do Meu Irmão Júlio (1965), Manoel de Oliveira

11 JUN | DOM | 18:00

AS PINTURAS DO MEU IRMÃO JÚLIO
Manoel de Oliveira | 1965 | 16’

CHAGALL – BREVE A LUA, LUA CHEIA, VIRÁ APARECER
António Campos | 1967 | 14’

ALMADA NEGREIROS, VIVO HOJE
António de Macedo | 1969 | 25’

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN
João César Monteiro | 1969 | 17’

JAIME
António Reis | 1974 | 35’


Com apresentação de Susana Viegas, professora e investigadora de cinema

Em As Pinturas do Meu Irmão Júlio, realizado quase uma década depois de O Pintor e a Cidade (1956), Manoel de Oliveira regressa ao mundo da pintura para nos mostrar os quadros de Júlio (irmão do poeta José Régio). No primeiro dos dois filmes, Oliveira estabelece um confronto entre a pintura e o cinema no que toca à capacidade de restituir a vida de uma cidade em permanente movimento e transformação. No segundo, a câmara percorre e reenquadra as telas, animando as figuras que as habitam ao som da música de Carlos Paredes e do olhar interposto de Régio, a quem se deve o texto de abertura do filme. O filme de Oliveira vai ao encontro de uma tendência que percorreu muita da produção de metragem curta em Portugal nos anos 1960, o interesse pelas artes plásticas, nomeadamente a pintura, a cerâmica, a azulejaria e a escultura. A maioria desses filmes corresponde aos primeiros trabalhos da geração do Novo Cinema, como é o caso dos filmes incluídos nesta sessão.


Sessão incluída no ciclo Domingos na Casa do Cinema: Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1, paralelo à exposição Manoel de Oliveira e o Cinema Português 1. A Bem da Nação (1929-1969) patente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira.

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Susana Viegas é Investigadora em Filosofia do Cinema no Instituto de Filosofia da Nova-IFILNOVA, Universidade Nova de Lisboa. Doutorou-se em Filosofia (Estética) pela Universidade Nova de Lisboa em 2013 com uma dissertação sobre a filosofia do cinema em Gilles Deleuze tendo recebido uma bolsa de investigação atribuída pela FCT (2007-2011). Foi bolseira de pós-doutoramento na Universidade de Dundee e na Universidade de Deakin com o projeto “Rethinking the Moving Image and Time in Gilles Deleuze’s Philosophy” (2014-2019). É coeditora e fundadora da “Cinema: Revista de Filosofia e da Imagem em Movimento” (cjpmi.ifilnova.pt) e atualmente investiga a relação da filosofia com a pintura, o cinema e a morte.

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