SOCIAL ECOLOGY?

House of Cinema
07 - 08 NOV 2020
2011 Ecologia social

Stethoscope is a film program that seeks to investigate a cinema that, at the intersection with aesthetics, politics and sociology, faces the dilemmas of the present. In this second edition, in dialogue with the Korakrit Arunanondchai exhibition in Serralves, we reflect on the problems of social ecology, sustainability and the impact of globalization on the environment. Two sessions that seek to evaluate how the contradictions of the consumer society have been portrayed in contemporary documentary cinema.



Programme


7 NOV | 17:00

 

PAINTING WITH HISTORY IN A ROOM FILLED WITH PEOPLE WITH FUNNY NAMES 3 USA, TH, FR | 2015 | 24 min.

Korakrit Arunanondchai

#67 FR | 2012 | 4 min.

Jean-Gabriel Périot

ALL INCLUSIVE SW | 2018 | 10 min.

Corina Schwingruber llic

WASTE NO.5 THE RAFT OF THE MEDUSA FIN | 2018 | 18 min.

Jan Ijäs

 


8 NOV | 17:00

 

CONTAMINATED HOME GR, JP | 2014 | 25 min.

Nina Fischer, Maroan el Sani

TERRITORY UK | 2015 | 17 min.

Eleanor Mortimer

MY BBY 8L3WGR, FR | 2014 | 3 min

Neozoon

ALL THAT IS SOLID FR | 2014 | 15 min.

Louis Henderson

 


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Korakrit Arunanondchai 


 

Algures entre o videoclip de hip-hop e a publicidade evangelélica, Painting with History in a Room Filled with People with Funny Names 3, de Korakrit Arunanondchai, apresenta-se como uma fervilhante reflexão sobre a natureza da divindade nos tempos da digitalização dos afetos e da alteridade tecnológica. Neste terceiro tomo de uma série de filmes e instalações que procuram questionar a noção de “contemporaneidade” e respetivas vivências, o artista de Banguecoque trabalha sobre as tensões entre representação e realidade através do ato de pintar com o corpo (todo), qual registo físico de uma presença e dos seus respetivos gestos. Em diálogo com Yves Klein, esse elemento performativo leva-o a pôr em causa a natureza doutros registos indiciais do real, nomeadamente o registo fotográfico e videográfico que compõem o próprio filme. A alta definição da imagem digital surge, então, como um padrão ultrapassado, nomeadamente, por oposição à pluralidade de formatos e texturas encontrados no turbilhão de imagens produzidas pelos mais diversos dispositivos. O que sobra desse caos de bites bytes que constitui a visualidade nos dias da Internet? Pode a alma ser capturada numa imagem? É esse um processo tecnológico ou artístico? Será a reciclagem de algumas das mais reconhecíveis referências culturais que marcaram a modernidade e o triunfo do capitalismo no ocidente a única via que se abre à afirmação de uma contemporaneidade entendida e figurada a partir de um ponto de vista asiático? Entre os estilhaços de um novo tropicalismo indeciso, onde um certo budismo de supermercado já não responde às inquietações de uma geração vestida de jeans em segunda mão, Korakrit prefere colocar questões do que apresentar respostas. O filme é apresentado em diálogo com a exposição no Museu de Serralves, No History in a Room Filled with People with Funny Names 5.

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