Visitas em Serralves

VISITA GUIADA COM JONATHAN SALDANHA

CHRISTINA KUBISCH

EXPOSIÇÃO CHRISTINA KUBISCH

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12 FEV 2022 | 17H00

Lotação: 25 pessoas

Inscrição obrigatória para ser.educativo@serralves.pt até às 17:00 da sexta-feira anterior.

Acesso:

Bilhete Visita Orientada

Adulto residente em Portugal: 10€

Adulto não residente em Portugal: 12€

Entrada gratuita para crianças até aos 12 anos;

Desconto de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos e maiores de 65 anos.

2202 EXPOSIÇÃO CHRISTINA KUBISCH

No contexto da primeira exposição em Portugal da artista sonora alemã, Christina Kubisch, Serralves organiza um conjunto de visitas guiadas por artistas, investigadores e curadores nacionais em cujo trabalho o som aparece como elemento primordial: Luís Fernandes, Jonathan Saldanha e Cláudia
Martinho
.

Estas visitas visam proporcionar a partilha de visões sobre a exposição de Christina Kubisch que se cruzam com a investigação artística própria de cada um dos convidados. O programa em torno desta exposição integra ainda um concerto que reúne a apresentação das peças Emergency Solos (solos de flauta de 1974 que são uma referência histórica no trabalho de Kubisch e na performance musical), a interpretação da peça Wien Landstraße (um encontro entre um quarteto de cordas e gravações de campo eletromagnéticas) e a espacialização de uma seleção de peças eletroacústicas.


Após estudos em pintura, música e eletrónica, Christina Kubisch iniciou, nos anos 1970, o trabalho com esculturas sonoras, instalações e composições eletroacústicas que viriam a estabelecê-la como um nome pioneiro no campo da Arte Sonora e uma das artistas sonoras mais célebres da atualidade.

A presente exposição, integrada na programação de projetos contemporâneos de Serralves, é a primeira que a artista realiza em Portugal. Ela inclui: THE GREENHOUSE [A ESTUFA], uma instalação que utiliza a indução eletromagnética, uma técnica que Kubisch desenvolve desde finais da década de 1970 e que permite ao público, munido com auscultadores especiais, ouvir e misturar uma paisagem sonora que circula por cabos elétricos suspensos; BRUNNENLIEDER [CANÇÕES DA FONTE], um trabalho sobre a quietude e o imaginário Romântico onde sons naturais de água têm encontros ocasionais com citações musicais de gravações em vinil de uma canção de Schubert; e as obras ANALYZING SILENCE [ANALISANDO O SILÊNCIO] e SILENT EXERCISES [EXERCÍCIOS SILENCIOSOS], focadas em reflexões materiais e culturais sobre o “silêncio” e que têm como base uma coleção de cerca de 90 gravações das palavras que significam “silêncio” em várias línguas dos cinco continentes.


Jonathan Uliel Saldanha é músico, artista visual, construtor sonoro e cénico. Investiga zonas de interceção entre a pré-linguagem, alteridade, ficção científica, o som enquanto vetor de contágio e a tensão entre o sintético e a paisagem.

Dirige o projeto HHY & The Macumbas e foi o fundador do coletivo SOOPA — editora e programadora de concertos e performance iniciada em 1999, no Porto. Atuou em concertos nos festivais Serralves em Festa, Unsound, Le Guess Who?, Sónar, Primavera Sound, Amplifest, Out.Fest, Milhões de Festa, Neopop e Elevate.

Entre o seu trabalho recente, destacam-se instalações e peças como SCOTOMA CINTILANTE / DISMORFIA (2019, Universidade Católica do Porto, BoCA – Bienal of Contemporary Arts, Teatro Nacional São Carlos), BROKEN FIELD ATLANTIS (FITEI – Festival Internacional de Expressão Iberica), a exposição PLAGUE VECTOR (Galeria Municipal de Braga), LOCUS HORRIBILIS (Galeria Solar), BEHEMOTH REPUBLIC (Arquipélago — Centro de Artes). Entre 2016 e 2018, apresentou a instalação Vocoder & Camouflage, a peça O POÇO, a instalação OXIDATION MACHINE, a exposição AFASIA TÁTICA e a peça/filme SØMA nos festivais DDD – Festival Dias da Dança, Verão Azul, Serralves em Festa, Festival DoDisturb (Palais de Tokyo, Paris), Anozero Bienal de Coimbra, Culturgest e Cordoaria Nacional Lisboa.

Em 2012 foi co-curador do programa “SONORES - som/espaço/sinal” para a Capital Europeia da Cultura de Guimarães.

Foi, desde 2009, co-criador das peças cénicas Nyarlathotep e Máquina da Selva apresentadas no Accès(s) Festival, Balleteatro e no Museu de Serralves. Compôs ainda uma série de peças para voz, eletrónica e espaço ressonante: KHOROS ANIMA, SANCTA VISCERA TUA, DEL, SILVO UMBRA e PLETHORA, e colabora regularmente com a artista Catarina Miranda nas suas peças.

Tem o filme/ensaio MÁQUINA DA SELVA / MUNDO DE CRISTAL, editado pelo Museu de Serralves.

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