Conversas e Conferências

CONVERSA MARIA ANTÓNIA SIZA: TUDO O QUE ELA QUIS?

MARIA ANTÓNIA LEITE SIZA, 50 YEARS LATER

Museum
08 FEV 2023 | 19H00

Acesso: 3€ (Amigos de Serralves, estudantes e maiores 65 anos: 50% desconto).

CONVERSA MARIA ANTÓNIA SIZA: TUDO O QUE ELA QUIS?

Tudo o que eu quero foi uma exposição-manifesto que em 2021 apresentou exclusivamente o trabalho de mulheres artistas portuguesas de diferentes gerações. Um dos objetivos passava por retirar da invisibilidade mulheres que marcaram o panorama artístico nacional, mas que não tiveram o mesmo tipo de oportunidades e de reconhecimento que os seus pares masculinos. No fundo, fazer com que à mulher se deixe de atribuir o passivo papel de musas, mesmo quando são plenas criadoras. Entre as 40 artistas estava Maria Antónia Siza, e a exposição voltou a fazer com que todos se interrogassem: “Como é que a história da arte portuguesa pôde excluir esta artista?”


Para tentar responder a esta pergunta, e refletir sobre a prática artística breve mas irredutivelmente singular da artista, teremos em Serralves a autora do belíssimo texto sobre Maria Antónia Siza publicado no catálogo da referida exposição: Leonor Nazaré, assessora e curadora do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Na mesma ocasião, uma outra perspetiva sobre a artista e a sua exposição em Serralves estará no centro da apresentação da curadora independente Antonia Gaeta, que aproximará de forma surpreendente dois artistas separados por quase cinco séculos, Maria Antónia Siza e Ticiano, para perguntar-se como é que “coisas que são categoricamente evidentes podem ocasionalmente ser invisíveis.”

Related

antónia gaeta
Antonia Gaeta
leonor nazaré
Leonor Nazaré
antónia gaeta
antónia gaeta

Antonia Gaeta (1978, Itália) é Licenciada em Conservação dos Bens Culturais pela Universidade de Bolonha (2003). Mestre em Estudos Curatoriais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2007) e Doutora em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (2017).


Iniciou a sua prática curatorial em 2003, com exposições em diversos países e instituições das quais destacam-se as exposições mais recentes: Ninguém. Só eu. no Centro de Arte Oliva (2022), Cangiante, a partir da Coleção da Caixa Geral de Depósitos no Centro de Arqueologia e Artes de Beja (2021); Hot Stuff, Delmes&Zander, Colónia (2021); Sereno Variável, a partir da Coleção Treger Saint Silvestre no Centro de Arte Oliva (2020/2021); e El Ojo Eléctrico, na Casa Encendida, Madrid (2019/2020). Desde 2003 desenvolve projetos de investigação, edição e exposição com diversas instituições artísticas em Portugal e no estrangeiro e tem textos publicados em catálogos de arte, revistas especializadas e programas de exposições. Colabora com a revista Contemporânea e desde 2016 integra de forma regular o júri do concurso do Programa de Apoio às Artes Visuais da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi coordenadora executiva das representações oficiais portuguesas nas Bienais de Arte de Veneza (edições 2009 e 2011) e de São Paulo (edições 2008 e 2010) pela Direcção-Geral das Artes. Em 2015, foi curadora adjunta do Pavilhão de Angola na 56ª Bienal de Veneza. No mesmo ano inicia a sua colaboração regular com a Coleção Treger Saint Silvestre em depósito no Centro de Arte Oliva. Em outubro de 2019 abre em Lisboa o VERÃO, um espaço de experimentação no âmbito

das artes visuais.

serralves.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile