QUASE TUDO O QUE SOU CAPAZ
ÂNGELO DE SOUSA EM FAMALICÃO
![1911 ÂNGELO DE SOUSA: QUASE TUDO O QUE SOU CAPAZ FAMALICÃO](https://img.bndlyr.com/nsa343pdfl/_assets/nedev8mydqnaz2dsubgyc.jpg?fit=fill&w=800)
Ângelo de Sousa (Lourenço Marques, Moçambique, 1938—2011, Porto), além de ser uma das figuras mais influentes da arte portuguesa da segunda metade do século XX, é um dos artistas melhor representados na Coleção de Serralves, com trabalhos realizados entre os anos 1961 e 2002 e que abarcam todos os meios artísticos a que ele se dedicou ao longo da sua prolífica carreira: desenho, pintura, escultura, instalação, filme e fotografia.
"Ângelo de Sousa: Quase tudo o que sou capaz” junta uma parcela muito considerável destas obras — desenhos, pinturas e esculturas — com o objetivo de sublinhar a importância da contaminação entre aquelas disciplinas para a evolução da sua prática artística: ao reunir obras de vários períodos da sua carreira, esta exposição combate a imagem dominante do pintor Ângelo, mostrando que o desenho e a escultura são não apenas facetas fundamentais da sua obra como aquelas em que porventura é mais evidente o espírito experimentalista da sua obra. Saliente-se que a Casa das Artes, inaugurada em 2001, integra uma singular intervenção artística de Ângelo de Sousa, sendo por isso o espaço ideal para se repensar a importância do seu legado.
Caracterizados por uma aparente simplicidade — o artista tenta obter, nas suas palavras, "o máximo de efeitos com o mínimo de recursos, o máximo de eficácia com o mínimo de esforço, e o máximo de presença com o mínimo de gritos” —, os desenhos, pinturas e esculturas de Ângelo de Sousa não ilustram conceitos, nunca partem de ideias, mas da ânsia de fazer e pensar com as mãos. A exposição sublinha esta vontade de trabalhar com elementos simples, ao apresentar as primeiras obras de Ângelo de Sousa, ainda figurativas mas apontando já para a depuração que viria a caracterizar o artista, lado a lado com os exercícios abstrato--geométricos — nomeadamente desenhos, telas e esculturas — que o impuseram como um dos maiores estudiosos da cor e da luz.
"Ângelo de Sousa: Quase tudo o que sou capaz” integra-se num programa de exposições e apresentação de obras da Coleção de Serralves especificamente selecionadas para os locais de exposição com o objetivo de tornar o acervo acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.
Produção: Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto
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