CONVERSA - A Ciência ao Serviço da Comunidade

Biblioteca
23 NOV 2018
O Serviço Educativo da Fundação de Serralves une-se à Tabaqueira, com o apoio do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO – InBIO), na apresentação de um Ciclo de Conferências subordinado ao tema "A Ciência ao Serviço da Comunidade”.

O ponto de partida do Ciclo de Conferências será a comemoração dos dias temáticos, Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento (10 de novembro), reconhecido pela UNESCO, este ano sob o tema "Ciência,  um Direito Humano”, e o Dia Nacional da Cultura Científica (24 de novembro), com a realização de uma CONVERSA "A Ciência ao Serviço da Comunidade”, no dia 23 de novembro, pelas 10h00, na Biblioteca da Fundação de Serralves.
Está a ciência ao serviço da comunidade? E a comunidade encontra-se recetiva à ciência? É a ciência base do desenvolvimento da sociedade? Estará na ciência a solução sustentável que garante o futuro da humanidade? Qual o potencial transformador da ciência para dar resposta a desafios societais? Quando os financiamentos públicos para ciência se regem por desafios societais, que espaço fica para a ciência fundamental?
Numa era onde os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030, definem as prioridades do desenvolvimento global, exige-se uma ação participada à escala mundial de governos, empresas e sociedade civil que potencie e efetive comportamentos ambientalmente responsáveis e ao mesmo tempo promova a prosperidade e o bem-estar de todos.
Oradores convidados: Alexandre Quintanilha; Paulo Célio Alves; Gizelle S. Baker Moderador: José Vítor Malheiros


O acesso é gratuito mediante inscrição prévia para: a.silva@serralves.pt e limitado à lotação do espaço.




Alexandre Quintanilha Gizelle S. Baker Paulo Célio Alves José Vítor Malheiros Cresceu e viveu os primeiros 25 anos na África Austral (Moçambique e África do Sul). Os 20 anos seguintes em Berkeley, na Califórnia, e os últimos 25 anos no Porto. Doutorou-se em física teórica, estudou os mecanismos biofísicos e bioquímicos associados ao stress fisiológico, fundou vários institutos de investigação multidisciplinares, e foi professor nas universidades de Berkeley e do Porto. Preside atualmente, entre outras, à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência e à Comissão de Ética para a Investigação Clínica. Sempre se dedicou à divulgação do conhecimento.
Dr. Gizelle Baker is the Director Scientific Engagement at Philip Morris International (PMI), and leads PMI’s efforts to communicate the company’s scientific research findings supporting its Reduced Risk Products (RRPs) to regulatory authorities, the international scientific community, and other stakeholders. With a PhD in Biometry and Epidemiology from the Medical University of South Carolina, Dr. Baker has extensive experience in biostatistics and data management, and was instrumental in establishing PMI’s disease risk reduction program to substantiate and quantify RRP risk in a post-market setting. In her previous role within Clinical Assessment, Dr. Baker headed PMI’s Epidemiology and Biostatistics teams, which designed, developed and implemented the analysis and reporting of the clinical and post-market studies, product safety surveillance and the population health impact modeling. Prior to joining PMI in 2012, Dr. Baker was Director Biostatistics and Data Management at OV Clinical Trials, where she provided interpretation, guidance, and advice to pharmaceutical, medical device and biologic companies on clinical development plans, biostatistics, data management, quality systems, drug safety/pharmacovigilance and regulatory issues and submissions. Iniciou a sua carreia de investigação como ecólogo, primeiro debruçando-se sobre o coelho-bravo e, de seguida, mudando o foco para as lebres Ibéricas onde passou a combinar ecologia com genética, entrando no campo da Ecologia Molecular. Foi por esta via que continuou o seu trabalho, combinando-o atualmente com a conservação principalmente de lagomorfos e carnívoros em áreas de relevante importância como: i) a avaliação do nível de fragmentação e/ou conetividade entre populações; ii) determinação do grau de hibridação entre espécies selvagens e o seu derivado doméstico como, por exemplo, entre o lobo e o cão; iii) o desenvolvimento e aplicação de métodos molecular não-invasivos para o estudos de espécies raras ou esquivas; e iv) estudo da dinâmica populacional e ecologia de espécies como a lebre, o coelho-bravo e o gato-bravo. José Vítor Malheiros é consultor de Comunicação de Ciência.Foi jornalista durante a maior parte da sua vida profissional e manteve durante dezasseis anos uma coluna semanal de opinião no Público, jornal do qual foi um dos fundadores e onde ocupou diferentes cargos ao nível da edição e da direção.Além da sua atividade como consultor, tem-se dedicado à formação de investigadores em Comunicação Oral e Comunicação Escrita, à formação de jornalistas e ao ensino do jornalismo a nível graduado e pós-graduado. É docente convidado do mestrado de Cultura Científica e Divulgação das Ciências da Universidade de Lisboa. Foi durante vários anos membro da direção da EUSJA - European Union of Science Journalists’s Associations.
CONVERSA - A Ciência ao Serviço da Comunidade
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