INTRODUÇÃO À ‘MÚSICA DE ACOMPANHAMENTO PARA UMA CENA DE CINEMA’ DE ARNOLD SCHOENBERG | MOISÉS E AARÃO
Sessão de cinema com apresentação de Manuel Deniz Silva
O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.
Bilheteira
Bilhete: 3€
Estudante/Jovem, maiores de 64 e Amigos de Serralves: 1.5€
Passe geral para todas as sessões
Público geral: 70€
Estudante/Jovem/ Maiores de 64 e Amigos de Serralves: 35€
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Quinta sessão da retrospetiva integral Straub-Huillet, com a projeção dos filmes "Introdução à 'Música de acompanhamento para uma cena de cinema' de Arnold Schoenberg" (1973) e ""Moisés e Aarão"" (1974), com apresentação de Manuel Deniz Silva.
Einleitung zu Arnold Schoenbergs Begleitmusik zu einer Lichtspielscene | Introdução à ‘Música de acompanhamento para uma cena de cinema’ de Arnold Schoenberg
Jean-Marie Straub e Danièle Huillet | FRG | 15 min. | 1973
Dando réplica à “proposta” de Arnold Schoenberg, Straub-Huillet cinematizam uma obra que o compositor vienense tinha escrito para um filme imaginário. Na interpretação cinematográfica que Straub-Huillet fazem dessa música, são incluídas imagens de arquivo de mortos da Comuna de Paris, ou de bombardeamentos americanos no Vietname. A meio caminho entre o agitprop e o filme-ensaio, denúncias de antissemitismo, fascismo e capitalismo, Straub-Huillet mantêm a coerência com o subtítulo que Schoenberg deu à sua composição: “perigo ameaçador, medo, catástrofe”.
Moses und Aron | Moisés e Aarão
Jean Marie Straub e Danièle Huillet | FRG, ITA, AUT | 107 min. | 1974
Reforçando as afinidades com Schoenberg, Moisés e Aarão parte da ópera homónima, dando-lhe uma leitura política que enfatiza a luta do povo contra a opressão. Filmada no anfiteatro em Alba Fucens com som direto, a sua abordagem à música tornou-se um paradigma da poética de Straub-Huillet: “Quando se faz um filme baseado numa partitura musical, a primeira coisa consiste em procurar as nervuras na partitura para saber onde será possível intervir, mudar de plano, começar um bloco sonoro e interrompê-lo. A segunda coisa consiste em encontrar imagens que não bloqueiem a imaginação do espectador. E ninguém faz isto” (J.-M. Straub).
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