Exhibition Guide
The Studio reúne as obras de Jorge Queiroz (Lisboa, 1966) pertencentes à Coleção de Serralves. Este núcleo, composto por dezoito desenhos e uma pintura, demonstra a importância dos trabalhos sobre papel ao longo de todo o percurso artístico de Queiroz, iniciado nos finais da década de 1980.
Cronologicamente coincidente com a renovação da performance e a afirmação do vídeo e dos novos meios de base tecnológica (em que o artista fez incursões pontuais), a crescente atenção de Jorge Queiroz à pintura a partir dos anos 1990 confere à sua sólida carreira nacional e internacional uma forte marca autoral.
A obra de Jorge Queiroz distingue-se pela criação de universos singulares e de cariz onírico. As suas representações oscilam entre o real e o fantástico, entre a figuração e a abstração. Figuras, arquiteturas, formas e paisagens fundem-se, fragmentam-se e metamorfoseiam-se. Elementos reconhecíveis conjugam-se com intrigantes formas híbridas e ambíguas que em alguns casos ressurgem em vários desenhos e pinturas, indiciando um processo de trabalho contínuo e poroso. Convocado para as explorar e ler, o espectador percorre as composições – frequentemente dispersas e fluidas – procurando uma narrativa possível.
Imagem:
Jorge Queiroz
Sem título, 2007
Guache, pastel, tinta japonesa, lápis sobre papel
Col. Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2007
Foto: Filipe Braga
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The Studio reúne as obras de Jorge Queiroz (Lisboa, 1966) pertencentes à Coleção de Serralves. Este núcleo, composto por dezoito desenhos e uma pintura, demonstra a importância dos trabalhos sobre papel ao longo de todo o percurso artístico de Queiroz, iniciado nos finais da década de 1980.
Cronologicamente coincidente com a renovação da performance e a afirmação do vídeo e dos novos meios de base tecnológica (em que o artista fez incursões pontuais), a crescente atenção de Jorge Queiroz à pintura a partir dos anos 1990 confere à sua sólida carreira nacional e internacional uma forte marca autoral.
A obra de Jorge Queiroz distingue-se pela criação de universos singulares e de cariz onírico. As suas representações oscilam entre o real e o fantástico, entre a figuração e a abstração. Figuras, arquiteturas, formas e paisagens fundem-se, fragmentam-se e metamorfoseiam-se. Elementos reconhecíveis conjugam-se com intrigantes formas híbridas e ambíguas que em alguns casos ressurgem em vários desenhos e pinturas, indiciando um processo de trabalho contínuo e poroso. Convocado para as explorar e ler, o espectador percorre as composições – frequentemente dispersas e fluidas – procurando uma narrativa possível.
Imagem:
Jorge Queiroz
Sem título, 2007
Guache, pastel, tinta japonesa, lápis sobre papel
Col. Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2007
Foto: Filipe Braga